quarta-feira, 23 de junho de 2010

Metáfora de 2009

Deixo um texto que escrevi em 2009, quando ainda passava as minhas ideias para o papel!



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Hoje acordei mas, embora de olhos abertos sinto-me adormecida... Cada vez tenho mais a certeza que sou a actriz da minha própria vida, e neste momento a minha peça de teatro é bastante complicada de actuar, muito inconstante e cheia de analepses... É complicado saltar umas cenas para as outras, e às vezes não me lembro das deixas ou então não consigo esquecer a actuação anterior.

Olho em volta, e na academia toda a gente parece ter o mesmo problema, procuram novos guiões mas não os encontram e já não arranjam monólogos. Esses todos desejam!

Contracenar é complicado e quando se dialoga mal geram-se conflitos, e a nossa academia está cheia deles. Os actores, em vez de respeitarem o guião e as ordens do encenador, improvisam e fogem às regras. E já não há tempo de ensair, improvisar agora é lei... Enquanto que há uns que prendem a plateia, outros fazem com que a peça não saia das pequenas salas e não deixam a cademia evoluir, ser famosa, aconselhável, e principalmente um sítio onde possa haver a agradável fusão das artes.

Embora ainda meia adormecida, tento marcar uma reunião com o encenador, de maneira a saber se devo actuar de modo mais efusivo ou se devo permanecer submissa ais core´´ografos. Mas como em todo o mundo do teatro, falar é impossível, só em cena, e já em cima dos problemas de bastidores.

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