quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Natal e consumismo a eterna discórdia!

Gosto do Natal, gosto do consumismo que o envolve! Gosto do Natal, gosto da ideia de paz e amor que cai sobre a sociedade! No fundo, gosto do Natal e de tudo o que lhe é inerente! E, por mais Natais que passe nunca vou conseguir perceber a fúria das pessoas que se insurgem contra o espírito consumista tão típico da época Natalícia. "Natal é mais dar do que receber" é uma das tantas frases ouvidas nesta altura. Gostava de explicar a estes indivíduos que para alguém dar outro tem que receber. Parece ser muito complicado ! Mas eu passo a pormenorizar a situação. Se alguém me dá uma coisa eu tenho que a receber, mas aí vou ser considerada a "má da fita" por todos esses fundamentalistas que dizem que eu devo dar em vez de receber. Alguém me pode explicar como solucionar este problema? "Não percebo porque é se só se lembram de caridade no Natal. Há crianças a morrer o ano inteiro". Esta é mais uma das barbaridades que eu tenho ouvido nos últimos tempos. Mas como estou de bom feitio porque os Portugueses até conseguiram salvar a Ajuda de Berço neste Natal vou também fazer o obséquio de explicar. MAS QUAL É O VOSSO PROBLEMA PÁ? É uma teoria totalmente faíl que só haja caridade no Natal. Talvez vocês só a pratiquem no Natal. Apenas no Natal se fala mais nela! E se houver almas caridosas que só se lembram dos pobres e dos moribundos no Natal, QUAL É O VOSSO PROBLEMA PÁ ? Ainda bem que se lembraram nem que seja apenas uma vez por ano! O que vale é que o nosso país está impregnado de Velhos do Restelo e por conseguinte eu podia ficar aqui até amanhã! Mas como tenho que ir deitar embrulhos fora dos presentes que RECEBI, e ainda organizar umas coisas para DAR ao amigos e à CARIDADE vou ter que vos deixar !

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

falat ou excesso de contacto ?

E se o erro não foi meu? Quer dizer meu será sempre... Mas se o erro não foi a falta de contacto , mas sim o excesso de contacto?

Sim, foram 30segundos! 30segundos em alguns casos pode ser considerado excesso de contacto... E se foi isso que aconteceu, se de um momento para o outro dão uma boneca de trapos à criança habituada a brincar com baby borns!?! O que acontece ? A criança não vai querer a boneca de trapos, a ideia dela(e) era outra... E 30segundos bastaram para perceber que efectivamente há noite todos os gatos são pardos. E que por isso o que não é parecia-o ... E agora que acabaram as ilusões não há mais vontade de falar, de comunicar com uma boneca de trapos que antes nos sonhos da menina era um babyborn perfeitinho, sem papos, sem bocados de tecido mal desfeitos alojados na barriga, nos braços, no pescoço, nas ancas e nas pernas...

E se erro não foi falta de contacto? E se o erro foi excesso de contacto?

Continuo à procura de coragem... Agora fraca, muito fraca...

Erro? Que erro?

É tão complicado... Querer parar e não conseguir, querer correr e não poder querer gritar e estar sem voz... Dizer amarelo e calhar vermelho, querer hoje e so poder ser amanha, querer amanha e ser hoje! É tão complicado... Quanto mais se corre atrás das coisas para mais longe elas vão... Quando se toma uma decisão, fica tudo branco à nossa volta e apenas sentimos o peso da responsabilidade, aquele grilinho falante que nos alerta para os problemas que podem advir dessa. Mas não ligamos, estamos inchados e cheios de coragem... Mas quando chega a hora H, seja para fazer o que quer que seja acobardamo-nos (desculpem a expressão). Mas é a verdade é o que acontece... Estava lá quase agora, pronta a redimir-me pelos meus actos, pronta a dizer "3,2,1 começa agora tudo de novo", mas nem uma oportunidade a mim própria eu consigo dar... É tão complicado... Ser-se orgulhoso! Saber bem la no fundo (mas mesmo muito no fundo) que erramos e que uma simples acção pode talvez mudar a nossa acção anterior. Mas não, eu não vou admitir que errei! Quer dizer, se calhar já o estou a fazer... Mas espero que ninguém divulgue : ) É tão complicado... Ser-se teimoso e saber que ajo na razão inversa daquilo que me dizem! Quanto mas me disseram que eu estava errada, mais vontade de continuar a agir assim, achando-me dona de todas as certezas , me deu! Não, não estou a culpar ninguém dos meus próprios erros ! Erros ? Que erros? Eu não errei! Vou ver se ganho coragem para mudar o meu hipotético erro!