sexta-feira, 18 de março de 2011

Há monstros a quem não se deve obedecer

"Porquê?" é a pergunta mais premente. Sabias que podias ter falado o que quisesses da maneira que quisesses comigo, connosco com as tuas amigas. Quando dizias coisas estranhas que ninguém parecia perceber e só dizíamos "é a Maria!". Sim, é a Maria, uma amiga que precisava das outras amigas. E as outras amigas fechavam os olhos, riam, reviravam os olhos, um golo de vodka, uma fatia de pão, um cigarro... E pronto, mudava-se de assunto. "Porquê?" é a pergunta que se tem que fazer a nós e a ti. Porque é que nós não fizemos nada para impedir? Porque è que tu fizeste isso? Porque é que não falaste connosco? Até me custa imaginar o que poderia ter sido se tivéssemos aparecido uma hora mais tarde... Tremo a pensar como iria ser eu sem ti. Passar os dias sem ti... Por favor fala comigo, mesmo que seja sobre os monstros, eu faço um esforço para perceber. Porque é isso que os amigos fazem, um esforço para perceber. E isso foi o que eu não fui, uma amiga que não percebeu e que embora cedo o suficiente, chegou tarde de mais... Agora só quero que tudo passe. Só quero passear contigo, a Starbucks não é a mesma sem ti, nada é a mesma coisa sem ti*

terça-feira, 8 de março de 2011

Que parva que eu sou

Não sei porque é que sou masoquista, mas sou! Acho que todas nós mulheres somos, e aquelas que não são, são masoquistas por não serem masoquistas!

Confuso, certo?

Bem não interessa, não é esse o pnto fulcral da questão. Nem sequer há ponto fulcral. Não há pontos, não há início, não há fim, pelo contrário. Há todo um emaranhado, de pontos, orientações mal dadas, pontos que se desencontram, que se encontram e chocam...

No fundo, eu sou parva. E não é só por fazer parte da geração Deolinda.