segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Paciência

Não tenho paciência para certas coisas, não tenho paciência para o discurso politicamente correcto de esquerda ou de direita. Não tenho paciência para a total ausência de valores. Mas, acima de tudo não tenho paciência para viver numa sociedade onde o papel do Estado é meramente simbólico, alias está totalmente pervertido. Hoje em dia as audiências no Parlamento são meros espectáculos de marionetas que não resultam em nenhuma conclusão ou em nenhum beneficio para o país, só para show off e audiências televisivas. O papel do Estado mostra-se totalmente corrompido quando são os mais ricos que têm que pedir ao Estado para pagar mais impostos. É ultrajante para os contribuintes e para todo o Povo ver que as medidas são feitas como os trabalhos de casa de um menino do segundo ano que tem mais pressa em ir jogar à bola do que em aprender a tabuada. Se não, seria impossível meses depois de terem aprovado o pagamento das scuts na maioria das estradas portuguesas, ter vindo a publico que estas trazem mais encargos a curto e a longo prazo para o Governo do que meios geradores de receita. Tenho pena que a noção de Estado tenha decaído, que a figura de Primeiro-Ministro não imponha o respeito que lhe era reconhecido. Tudo evolui "nada se perde, tudo se transforma" mas tenho pena e não paciência para o rumo que as coisas estão a tomar. Quero perder a paciência e fazer qualquer coisa para gritar : - "Sou portuguesa, venho do Portugal onde se conhece a importância das regras como na Noruega. Onde somos divertidos e acolhedores como só nós sabemos. Onde a justiça é célere como nos E.U.A.. Onde o SNS funciona sem falhas tal como o preconizamos. Onde o desemprego jovem é uma utopia e um mito, onde os jovens querem trabalhar e produzir. Venho do Portugal que as agências de rating classificam como AA+ "