terça-feira, 11 de março de 2014

A abordagem é errada. E a que abordagem me refiro?? À dos terapeutas dos Spas.

Pois é, acho que não estão a saber atingir o seu principal objectivo. O do relaxamento. Pois que se eu vou a um spa é para relaxar. Até posso aliviar aquela dorzinha chata das costas, mas o principal objectivo é relaxar. E isso não tem sido possível.

Pois que não. A massagem começa muito bem. Dispo-me, deito-me de cabeça para baixo bem com a cara no meio do Donut. Ora começa com toalhas quentes, ora com cera de velas, ora com algas mágicas... Depois começam a massajar, a desfazer aqueles nós que nos prendem os movimentos, e que bem que sabe aquela trepidação no meio da coluna, a pressão na zona lombar, a força exercida nos ombros.... Pronto, é aqui que se estraga tudo. Nos ombros... Porque é sempre no momento em que o terapeuta está nos ombros que nós decidimos abrir os olhos. E invariavelmente o terapeuta está a usar CROCS.

 Pois que, estou eu quase a atingir o nirvana tamanha é a magia das mãos do profissional do bem-estar, quando os meus olhos esbarram naquele atentado. E começa tudo outra vez, o sangue a ferver, os nós nas costas, o peso nos ombros, o bolo no estômago. TUDO. Uma pessoa está a meio da massagem a precisar de uma novinha em folha crocsfree.

Nunca percebi o que levou alguém a inventar esta espécie de calçado-chinelo-tenis-coisa-estranha. Mas ainda me custa mais a perceber o que leva alguém a comprar aquilo e a usar. E quando colam pins com sapinhos ou arco-iris? Pronto lá voltou o mal estar geral.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Primeiras Impressões

Hoje num momento fortuito, para não chamar de estupidez, cantava e dançava de forma exagerada o mais recente hit do Pharell Williams com colegas de trabalho. No meio de braços propositadamente descordenados e de agudos desafinados uma colega diz-me: "Já chega! Quem diria?!?! Eras tão enjoadinha..."

Este comentário obviamente que despertou a minha curiosidade. E é nesta altura que a A. me explica que quando eu a conheci ela disse que eu não fui simpática.

Já mo disseram uma ou duas vezes, mas na maioria das vezes costumo ouvir o contrário. Embora a A. me afiançasse que foi bom, é que tal como eu, ela também não gosta de pessoas exageradamente simpáticas, tenho medo que isto me possa trazer alguns problemas.

Mas cria-se então um trade off entre a simpatia e a vontade de se fazerem nossos amigos. Não que eu queira fazer amigos. Os que tenho são-me suficientes, e são os melhores que podia ter. Mas também não quero fechar-me numa tribo inviolável. Há por aí muita gente que não me importava de conhecer e tornar minha.

Digam-me então como se resolve esta situação? E vocês? Iam com a rapariga exageradamente simpática, com a antipática ou com aquela assim-assim que está a ter um dia mau??

quarta-feira, 5 de março de 2014

Gostava de me lembrar de te esquecer

Tenho pensado em ti... Quanto menos quero pensar em ti, mais penso em ti.  Quando tento esvaziar a cabeça só a tua imagem, a tua voz, o teu cheiro fica a flutuar na minha cabeça. Tenho pensado em ti.

Se entro num sítio novo quero levar-te comigo, partilhar o espaço, a experiência. Estar contigo. Ias gostar tanto de me ver agora. Ias ficar tão orgulhoso. Ias, ias, ias...

Vi o "Amour" e pensei em nós. Não que fosse amor o que tínhamos. Mas a única pessoa em quem consegui pensar foi em ti.

Quando não me apetece estar com ninguém a seguir ao trabalho é contigo que quero estar. Em silêncio. Deitada ao teu lado. Sem pensar. Sem falar. Sem sentir. Sem amar. Estar. Estar contigo. Sem mundo. Sem planos. Eu e tu...

Mas não vai acontecer. Tu vais voltar, e eu vou-te dizer que acabou. Porque acabou. Porque tem que acabar. Porque... Porque... Porque....

Foste o melhor e o pior que podias ter sido. E nunca me vou conseguir esquecer de ti por causa disso. Vi um amigo teu. Sorri e acenei. Ele não sabe quem eu sou. Olhei para ele apeteceu-me perguntar-lhe por ti. Mas continuei. Não quero saber de ti. Quero, mas não quero. Quero, mas não posso querer. Quero, mas não vou.

Se ao menos tivesse gostado, em tempo, tanto de ti como tu gostaste de mim. Se, se, se...

Parabéns I.

Data : 24 de Fevereiro

Ando com um problema em parabenizar os meus amigos neste blog no dia em que efetivamente fazem anos! Mas como eles não leem o blog, ou se leem não sabem que sou eu, não há grande problema! Desde que não me esqueça de lhes ligar, está tudo resolvido :p

Pois é, fez anos a minha I. e como é normal começaram as depressões pré-aniversário, durante aniversário e pós-aniversário. A I. não lida muito bem com a passagem do tempo na versão "nasceste neste dia e por isso vamos abrir champagne e soprar umas velas". 

Nós, os amigos da I., como fazemos de tudo uma desculpa para abrir champange (ou que estiver mais à mão) fazemos sempre questão de a lembrar do dia e festejá-lo com pompa e circunstância.

O que a I. não sabe é que o seu aniversário merece ser celebrado. Um ano de passagem de I. pela terra não é uma coisa que se encare levianamente. Para mim, na minha modesta opinião de amiga da I., é uma benção. E todos deviam ter direito a essa benção. Partilhar pelo menos um dia a experiência de ser amigo dela.

Um sentido de humor único. Uma pitada de uma "cromice" de que só ela é capaz. Um coração de manteiga que tenta esconder de tudo e de todos. E uma obsessão compulsiva com ideia de que ser-se saudável devia ser lei. Este é um bilhete de identidade muito redutor da minha I.. Mas nada do que eu possa dizer, ou escrever, vai fazer justiça à pessoa que ela é.

Todas as experiências, todos os momentos, todos os obstáculos que teve na ideia usou-os da melhor maneira possível. Para aprender, para crescer e para se tornar uma pessoa melhor. Nota-se bem em todas as suas decisões o pensamento e dedicação que coloca em cada uma. Embora possa parecer despistada e pouco atenta à maioria das pessoas, a I. pensa muito nas decisões que toma. Pensa, pensa e pensa. E às vezes pensa tanto que o pensamento a consome e acaba por se precipitar apenas para não ter que pensar mais. 

Mostra-se um bicho muito forte, que não está sujeito à maioria das coisas que nós, os simples mortais, estamos. Mas a I. é muito sensível. Uma sensibilidade quase infantil e por isso vive com o mundo na ponta dos dedos. Finge não sofrer, finge sofrer. Joga com os próprios sentimentos. 

Muitos parabéns minha I.. Não mudes nunca por mais que eu insista que deves mudar. Por mais que eu te diga que tens que te focar. Não mudes nunca. Porque eu gosto de ti assim e uma I. diferente, não ia ter piada nenhuma