A abordagem é errada. E a que abordagem me refiro?? À dos terapeutas dos
Spas.
Pois é, acho que não estão a saber atingir o seu principal
objectivo. O do relaxamento. Pois que se eu vou a um spa é para relaxar.
Até posso aliviar aquela dorzinha chata das costas, mas o principal
objectivo é relaxar. E isso não tem sido possível.
Pois que não. A
massagem começa muito bem. Dispo-me, deito-me de cabeça para baixo bem
com a cara no meio do Donut. Ora começa com toalhas quentes, ora com
cera de velas, ora com algas mágicas... Depois começam a massajar, a
desfazer aqueles nós que nos prendem os movimentos, e que bem que sabe
aquela trepidação no meio da coluna, a pressão na zona lombar, a força
exercida nos ombros.... Pronto, é aqui que se estraga tudo. Nos
ombros... Porque é sempre no momento em que o terapeuta está nos ombros
que nós decidimos abrir os olhos. E invariavelmente o terapeuta está a
usar CROCS.
Pois que, estou eu quase a atingir o nirvana tamanha é a
magia das mãos do profissional do bem-estar, quando os meus olhos
esbarram naquele atentado. E começa tudo outra vez, o sangue a ferver,
os nós nas costas, o peso nos ombros, o bolo no estômago. TUDO. Uma
pessoa está a meio da massagem a precisar de uma novinha em folha
crocsfree.
Nunca percebi o que levou alguém a inventar esta espécie de
calçado-chinelo-tenis-coisa-estranha. Mas ainda me custa mais a perceber
o que leva alguém a comprar aquilo e a usar. E quando colam pins com
sapinhos ou arco-iris? Pronto lá voltou o mal estar geral.
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