quarta-feira, 5 de março de 2014

Parabéns I.

Data : 24 de Fevereiro

Ando com um problema em parabenizar os meus amigos neste blog no dia em que efetivamente fazem anos! Mas como eles não leem o blog, ou se leem não sabem que sou eu, não há grande problema! Desde que não me esqueça de lhes ligar, está tudo resolvido :p

Pois é, fez anos a minha I. e como é normal começaram as depressões pré-aniversário, durante aniversário e pós-aniversário. A I. não lida muito bem com a passagem do tempo na versão "nasceste neste dia e por isso vamos abrir champagne e soprar umas velas". 

Nós, os amigos da I., como fazemos de tudo uma desculpa para abrir champange (ou que estiver mais à mão) fazemos sempre questão de a lembrar do dia e festejá-lo com pompa e circunstância.

O que a I. não sabe é que o seu aniversário merece ser celebrado. Um ano de passagem de I. pela terra não é uma coisa que se encare levianamente. Para mim, na minha modesta opinião de amiga da I., é uma benção. E todos deviam ter direito a essa benção. Partilhar pelo menos um dia a experiência de ser amigo dela.

Um sentido de humor único. Uma pitada de uma "cromice" de que só ela é capaz. Um coração de manteiga que tenta esconder de tudo e de todos. E uma obsessão compulsiva com ideia de que ser-se saudável devia ser lei. Este é um bilhete de identidade muito redutor da minha I.. Mas nada do que eu possa dizer, ou escrever, vai fazer justiça à pessoa que ela é.

Todas as experiências, todos os momentos, todos os obstáculos que teve na ideia usou-os da melhor maneira possível. Para aprender, para crescer e para se tornar uma pessoa melhor. Nota-se bem em todas as suas decisões o pensamento e dedicação que coloca em cada uma. Embora possa parecer despistada e pouco atenta à maioria das pessoas, a I. pensa muito nas decisões que toma. Pensa, pensa e pensa. E às vezes pensa tanto que o pensamento a consome e acaba por se precipitar apenas para não ter que pensar mais. 

Mostra-se um bicho muito forte, que não está sujeito à maioria das coisas que nós, os simples mortais, estamos. Mas a I. é muito sensível. Uma sensibilidade quase infantil e por isso vive com o mundo na ponta dos dedos. Finge não sofrer, finge sofrer. Joga com os próprios sentimentos. 

Muitos parabéns minha I.. Não mudes nunca por mais que eu insista que deves mudar. Por mais que eu te diga que tens que te focar. Não mudes nunca. Porque eu gosto de ti assim e uma I. diferente, não ia ter piada nenhuma

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