sexta-feira, 11 de abril de 2014

tudo tem um fim

Não está a ser fácil meter na cabeça que daqui a três semanas estou mais uma vez "desempregada". Há dias em que me apetece odiar o meu trabalho, odiar as pessoas só para não custar mais o dia em que me vou embora.
Sempre soube e sempre fui avisada que chegando ao fim do contrato não havia hipótese nenhuma de ficar mais tempo. Mas todos os dias o meu subconsciente foi alimentando a vil esperança de ficar. Agora custa, custa e doi olhar para o futuro e ver incerteza. Saber que muito dificilmente alguma coisa que va encontrar se possa comparar a estes meses.


Se houve dias em que me apeteceu mandar pessoas para sitios feios? Se houve dias em que o despertador tocou e nao me apeteceu levantar? Houve claro! É um trabalho, não é o paraíso. Mas contas feitas esses contam-se pelos dedos de meia mão. Ou até um meio dedo bastava. 


Agora não sei o que vou fazer. Mas quando sair vou sair com a promessa de regresso. E quando regressar vou chegar com a promessa de ficar. Se algum de vocês achou que se ia livrar de mim está muito enganidinho.

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