segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Amizades

No domingo mandei uma mensagem a uma amiga a dizer "vou-te dizer uma coisa, mas vamos fingir que eu não te disse essa coisa. Eu vou escrever, tu vais ler. Mas eu nunca disse isso." Escusado será dizer que a mensagem dizia qualquer coisa como "tenho sentido falta do R". 

Ela leu -leu, que eu vi os tracinhos do whatsapp a ficarem azuis - e respondeu. Não me obedeceu, obrigou-me a falar. Fez-me as perguntas, ajudou-me a engavetar as ideias. E a meio do diálogo houve qualquer coisa como esta:



Não podia estar mais certa que ela estaria lá. Tem estado sempre. Felizmente apercebi-me sozinha que seria um erro, de tal forma grande que estaria nos próximos cinco anos - um média pelo tempo que demorou a última vez - a apanhar os cacos. 

No meio da conversa perguntei como seria se a pergunta fosse ao contrário? Claro, que esta questão não se põe com ela. Namora há mil anos com o K e são um casal tão perfeito nas suas imperfeições que é difícil imagina-los com pessoas diferentes. Mas e se fosse outra amiga? Não tenho dúvidas que estaria lá para ela, mas também não tenho dúvidas que a minha reação imediata seria:



Será que acabei de fazer uma resolução de ano novo? "Diminuir a frontalidade e ligar o botão que me faz ter um filtro." Sem dúvida. 

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